domingo, 6 de agosto de 2017

Redes sociais não são para crianças

Este é um tema de ampla discussão. Cada vez mais são frequentes casos de crianças e adolescentes que são enganados e que expõe a sua vida na Internet.
Na minha família por exemplo, este uso abusivo das redes sociais é evidente. Crianças com menos de 13 anos cada vez mais dependentes das redes sociais. Será que sou demasiado retrograda ou é cedo demais para andarem nestas andanças?
As estatísticas revelam que cada vez mais crianças e adolescentes possuem perfil próprio nas redes sociais. Cada vez mais, crianças e adolescentes, são infodependentes e quando não o são acabam por ser considerados como infoexcluídos.
Enquanto adultos supostamente temos o discernimento para avaliar o que é adequado partilhar/expor na internet e o que deve ou não ser bloqueado e como fazê-lo. Em contrapartida, uma criança que não tenha o apoio adequado por parte de um adulto em relação aos perigos da utilização da internet, não tem maturidade para tomar determinadas decisões. Aliás, muitas na sua grande maioria nem têm sequer a noção dos riscos inerentes à exposição das suas vidas na internet.
Reparem não sou contra a utilização das novas tecnologias, não é isso que está aqui em questão. Acredito, que através da internet podem ser encontradas várias formas de as crianças desenvolverem diversos conhecimentos desde que, devidamente acompanhadas.
Em Portugal, e segundo um estudo do Eu Kids Online Portugal (http://www.fcsh.unl.pt/eukidsonline/), o facebook é a rede social mais utilizada entre as crianças dos 9 aos 16 anos de idade. E a percentagem de utilizadores aumenta progressivamente.
Malta adulta, sabem que existem redes sociais especificamente desenvolvidas para que os vossos bens mais preciosos possam navegar online em segurança?
Todos sabemos que as redes sociais são um enorme chamariz para os mais pequenos (até para nós) mas, é importante que os encarregados de educação imponham limites para que os mais pequenos percebam que as acções têm consequências que podem ser graves.
Assim sendo, à que repensar esta liberdade em relação às redes sociais e os mais pequenos até porque crianças, são sempre crianças. Para tal, existem algumas alternativas para os mais pequenos.
Deixo-vos então algumas sugestões:

Lego Life: é uma aposta da Lego que quis apostar numa plataforma segura onde crianças até aos 13 anos possam partilhar as suas construções de lego. Nesta, as crianças não podem divulgar os seus dados pessoais, não podem utilizar fotografias nos seus perfis.
Esta rede social Lego Life está disponível para equipamentos móveis com  AndroidiOS e Amazon, em diversos países.
Para já, ainda não está disponível em Portugal


O ScuttlePad é uma rede social só para crianças de até 14 anos. Aqui todas as crianças podem participar em grupos e conversa, publicar fotografias e vídeos e imprimir imagens para convidar os amiguinhos a participar neste grupo. Todas as fotos são revistas pela equipa do ScuttlePad manualmente. Os pais participam activamente em todo o processo de cadastrar e para tal é importante que o email seja sempre o do adulto responsável pela criança.


 Esta rede social foi criada em Dezembro de 2009, o objectivo deste é melhorar a qualidade de vida entre crianças e encarregados de educação. Os mais pequenos podem fazer novos amigos, jogar, escrever em blogs e juntar-se em grupos. Aos poucos os administradores tem englobando os pais e até mesmo os educadores através de actividades para imprimir, sugestões de actividades, jogos, etc. Também poderão aqui falar entre si em fóruns por exemplo para pais.




O Togetherville pertence à Disney e apresenta-se como uma rede social para famílias. Os pais podem criar grupos seguros para os seus filhos com menos de 10 anos de idade. No Togetherville, as crianças podem jogar, fazer desenhos, ver vídeos, podem interagir com amigos da vida real e familiares que conhecem e em quem confiam, tudo sob a supervisão dos pais. Aqui os encarregados de educação da criança que passarem no processo de verificação de identidade podem criar e gerir as contas das suas crianças, criam e controlam uma rede de amigos para os seus educandos a partir dos seus familiares e amigos de confiança no Facebook, no sentido de criar um ambiente seguro para os mais pequenos. A comunicação é feita a partir de mensagens pré-definidas, sem chats privados e sem possibilidade de carregar ficheiros. Toda a actividade dos mais pequenos pode ser vista pelos seus encarregados de educação.


O Whatswhat.me foi lançado em Fevereiro de 2011. É direccionado a crianças entre os 7 e 13 anos de idade. Esta rede social é considerada uma das mais seguras. promove o comportamento online positivo. para os pais existe um centro parental de recurso onde são dados conselhos especializados. O Whatswhat.me tem funcionalidades inovadoras como o reconhecimento facial, o alojamento de fotografias encriptadas, moderadores que analisam as denuncias de forma que não exista o cyber bulling. As crianças só podem conectar-.se a outras um ano acima ou abaixo da sua idade a menos que os pais aprovem outras amizades. para que as crianças possam utilizar esta rede social é necessário o registo de um cartão de crédito.

E vocês o que pensam sobre este assunto?

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