Hoje deixo vos apenas a partilha de um video. Um reportagem feita pela sic que dá que pensar.
A cor da pele
terça-feira, 26 de julho de 2016
segunda-feira, 18 de julho de 2016
Educar para a diferença - Parte 2
Hoje é dia de educar para a diferença!!!
Falei-vos no primeiro post Educar para a Diferença dos diferentes tipos de família e nas diferentes formas de amar. Numa altura em que o casamento homossexual se tornou legal, temos de deixar de esconder esta questão das nossas crianças.
Enquanto educadora não é um tema que fale frequentemente, confesso. Isto porque, infelizmente, temos de pensar na susceptibilidade não apenas dos mais pequenos (que até aceitam a diferença com relativa facilidade), mas também dos pais ou outros elementos adultos da comunidade escolar que possam achar este assunto pouco conveniente.
A verdade é que tem de deixar de haver esta preocupação da nossa parte enquanto educadores porque (e a mim já me aconteceu), cada vez vão surgir mais casos de crianças que frequentam a escola e que vivem num meio familiar diferente daquilo que estamos habituados.
Vamos lá então estruturar diferentes tipos de família.
Comecemos, então, com as famílias nucleares, são estas as famílias ditas “normais”. São compostas por pai, mãe e filhos.
De seguida, temos as famílias monoparentais, ou seja, constituídas por um pai ou mãe que co-habitam com o(s) filho(s) apenas.
Temos ainda, as famílias alargadas, onde co-habitam ascendentes, descendentes, filhos e alguns outros elementos familiares.
As famílias homossexuais, onde existe uma união conjugal entre pessoas do mesmo sexo com ou sem filhos.
Famílias adoptivas onde uma ou mais crianças não consanguíneas são adoptadas (com ou sem co-habituação de filhos biológicos).
Perante esta diversidade de famílias, é fundamental preparar as crianças para conviver com os colegas pertencentes aos diferentes núcleos familiares. Isto claro, se quisermos evitar situações discriminatórias. Porque hoje vivemos numa sociedade transformada. Temos de educar e preparar as nossas crianças a fim de respeitar as diferenças., focalizando sempre que o que realmente importa é o amor.
Sendo uma criança um ser em constante mudança, devemos ajuda-la a adaptar-se às transformações da sociedade em que esta se insere. Se os papás e familiares, mesmo educadores/professores demonstrarem/transmitirem ideias preconceituosas ou conservadoras as crianças tenderão a ter dificuldades na compreensão e adaptação. Se nós enquanto educadores nos sentirmos seguros e tranquilos em relação a este assunto, poderemos então sentar e conversar sobre estes temas. A nossa preparação é muito importante até porque, as próprias crianças poderão questionar-nos sobre este tema.
Em suma, podemos e devemos encontrar estratégias engraçadas para abordar estes assuntos, até porque a brincar também se pode aprender. O que vos parece?
O momento do conto...
Hoje trago-vos mais
uma proposta de leitura para os mais pequenos.
A Girafa que Comia Estrelas é um livro
referenciado pelo Plano Nacional de Leitura. Trata-se de uma girafa com um nome
peculiar "Olímpia" que andava sempre com a cabeça nas nuvens com o
objectivo de comer estrelas e encontrar anjos. Certo dia, conhece uma
galinha-do-mato a Dona Margarida. Juntas tentarão resolver o problema da seca.
Será que irão conseguir?
José Eduardo Agualusa é o autor deste livro em que
se fala de amizade e da força e mestria que esta pode ter.
Já alguém leu? O que acharam?
segunda-feira, 11 de julho de 2016
Educar para a diferença - Parte 1
Sou apologista da educação para a diferença e, por isso, hoje, trago-vos este texto.
Há pouco tempo, um dos meus sobrinhos perguntou-me: "Tia, porque é que ela gosta de mim se eu tenho esta cor?" retorqui: "Qual cor?" e ele respondeu-me: "Assim tia... Castanha". Fiquei estupefacta, mumificada por segundos... Onde raios foi esta criança buscar isto? Após uns breves segundos, respondi-lhe: "Querido, a cor da tua pele não importa, todos temos cores de pele diferentes." e coloquei o meu braço ao lado do dele para que pudesse comparar. Não me pareceu convencido, mas também não colocou mais questões.
Contudo, fiquei a pensar neste assunto. O miúdo tem 7 anos e uma pele bastante bronzeada. Será que na escola nunca lhe explicaram que não existe um tom de pele pré-definido para as pessoas? Será que o sistema de ensino ainda não evoluiu o suficiente e continuam a denominar determinados tons/cores de "cor de pele"?
Ora bem, cada um é livre de ter a sua opinião. Sim! Existem tons de pele diferentes, existem crianças diferentes, existem adultos diferentes, culturas diferentes, países diferentes. TUDO é diferente neste Mundo. O importante é educar as nossas crianças para essa diferença. Parece-me que cada vez mais se quer a perfeição. Perfeição essa que não existe ou existe aos olhos de cada um.
Porque raios se continuam a falar apenas das famílias nucleares? Porque raios pouco se fala das famílias monoparentais? Porque raios não se fala (ou raramente) das famílias homossexuais? Independentemente das nossas crenças e do que aceitamos ou não. A verdade é que temos de evoluir e temos de preparar as novas gerações para as mudanças, para as diferenças do nosso Mundo.
Não pretendo educar crianças ignorantes, nem mentir. Porque, tal como há tons de pele diferentes, também existem formas diferentes de amar.
E já repararam que as crianças são cada vez mais atentas e perspicazes? Cada vez mais curiosas?
E sim, elas questionam-nos. Devemos mentir?
A mim não me parece correcto e a vocês?
domingo, 10 de julho de 2016
Portugal!!
País pequenino à beira mar plantado mas com convicções fortes... Somos homens e mulheres de conquistas. E hoje foi mais um desses dias. Começámos o dia com a notícia de que para Portugal viriam uma medalha de ouro e uma de bronze para Sara Moreira e Jéssica Augusto na meia maratona de atletismo. Mais tarde a notícia de que também Patrícia Mamona traria uma medalha de bronze.
E agora terminamos a noite como campeões europeus de futebol!
Somos Portugal! Somos grandes!
sábado, 9 de julho de 2016
Momentos doces
Esta é uma dica para
pais e educadores. Deixo-vos aqui a receita para fazerem com os vossos
pequenos.
Gomas caseiras
Ingredientes:
- 2 embalagens de gelatina sem sabor
- 1 embalagem de gelatina com sabor ( à escolha)
- 200 ml de água (se preferir pode também utilizar
sumo)
- 300 g de açúcar
- óleo para besuntar as formas
Modo de preparação:
1. Colocar todos os ingredientes numa panela (o
óleo não se esqueça que é apenas para as formas);
Mexa a mistura sem parar durante 10
minutos tendo o cuidado de não deixar ferver.
2. Utilize um pincel de cozinha para besuntar as formas
de silicone;
3. Colocar o preparado nas formas e deixar
arrefecer;
4. Colocar um pouco de açúcar.
5. Desenformar as gomas e passá-las pelo açúcar.
Fácil, rápido
e miúdos e graúdos vão adorar!
quinta-feira, 7 de julho de 2016
O momento do conto...
Colegas e papás,
conhecem a história do Sapo Apaixonado?
Dar asas à imaginação 1
Sempre que possível
irei aqui postar algumas actividades que realizo com os meus meninos. Desta
feita, partilho a pintura que fizeram com carrinhos. Confesso que foi a
primeira vez que fiz mas, os meus príncipes e princesas adoraram a ideia. A
primeira reacção foi de estranheza contudo, quando tomaram o gosto não queriam
parar.
terça-feira, 5 de julho de 2016
Está na hora de deixar as fraldas…
No ano lectivo anterior e durante dois anos consecutivos tive a oportunidade de trabalhar na creche. Mais concretamente na sala dos dois anos.
É nesta fase, que a maior parte dos pais, decide estar na altura das suas crianças deixarem as fraldas. Um dos motivos que força por vezes, esta decisão é o facto de a maioria das escolas publicas não aceitarem crianças a partir dos três anos com fraldas.
Este processo de retirar as fraldas é algo que exige muita paciencia da parte dos pais. Como costumo explicar aos papás, cada criança é uma criança e cada criança tem o seu tempo. Desta forma, existem crianças que demoram pouco tempo para as deixar (semanas) enquanto outras podem demorar meses. Assim sendo, é fundamental que os pais ou as educadoras/auxiliares façam uma avaliação relativamente à maturidade da criança. Deve-se ter em atenção factores como:
- demonstração de vontade de ir sozinha à casa de banho;
- pedidos para tirar a fralda;
- quantidade de xixi na fralda;
- entre outros.
É importante que os pais/ encarregados de educação/ educadores ou auxiliares, compreendam que há determinados factores que podem fazer com que este processo possa retroceder algumas vezes. Por isso mesmo, não me parece de todo pertinente nesta fase apressar a criança ou repreende-la por esta não conseguir controlar os esfíncteres.
O desfralde deve ser feito quando começa por exemplo a primavera, altura em que começa também o tempo a melhorar. É importante que os papás estejam preparados para grandes quantidades de roupa suja.
Outro factor importante, é que se esteja preparado para um desfralde gradual, na escola por exemplo, eu e a minha auxiliar começávamos por fazer a retirada da fralda durante o período da manhã (deve-se com toda a certeza levar mais regularmente a criança à sanita) e à medida que se for percebendo que a criança vai aguentado/controlando melhor os esfíncteres íamos também aumentado o período sem fralda. As sestas e o período de sono durante a noite serão as últimas etapas. Como diz o ditado, grão a grão enche a galinha o papo.
Com muita calma explique sempre à criança a importância da retirada da fralda. Faça-a sentir que se está a tornar uma crescida e explique também quais os locais adequados para fazer xixi e cocó. Dê confiança para que esta lhe peça para ir à sanita ou ao bacio (há crianças que não gostam de ir ao bacio e vice-versa. Na escola acaba por ser mais fácil a habituação à sanita porque estas costumam ser um pouco menores).
Pergunte frequentemente à criança se esta quer ir à casa de banho. Não espere que esta lhe peça.
Nesta fase, é muito importante que os pais compreendam que é necessária ter muita paciência.
Não vista roupas difíceis de retirar, muitas crianças tendem a pedir para ir à casa de banho mesmo em cima do acontecimento.
Dê espaço à criança para que esta se sinta à vontade para fazer as suas necessidades. Não se deve pressioná-las nem expô-las demasiado.
Não nos podemos esquecer que o desfralde é mais uma etapa no crescimento de uma criança, aquilo que para nós nos parece tão banal para uma criança é motivo de festa. Sempre que a criança fizer xixi ou cocó nas cuecas converse com ela e explique que da próxima vez terá de ser no local correcto e que esta não se deve inibir de nos pedir. Reacções agressivas ou constrangedoras podem retrair uma criança e inclusive podem começar a reter as suas necessidades o que lhes pode provocar problemas de saúde.
Nota: Papás, esta fase deve ser vivida em equipa e NUNCA deverá delegar esta tarefa única e exclusivamente para a escola.
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