segunda-feira, 18 de julho de 2016

Educar para a diferença - Parte 2

Hoje é dia de educar para a diferença!!!

Falei-vos no primeiro post Educar para a Diferença dos diferentes tipos de família e nas diferentes formas de amar. Numa altura em que o casamento homossexual se tornou legal, temos de deixar de esconder esta questão das nossas crianças.
Enquanto educadora não é um tema que fale frequentemente, confesso. Isto porque, infelizmente, temos de pensar na susceptibilidade não apenas dos mais pequenos (que até aceitam a diferença com relativa facilidade), mas também dos pais ou outros elementos adultos da comunidade escolar que possam achar este assunto pouco conveniente.
A verdade é que tem de deixar de haver esta preocupação da nossa parte enquanto educadores porque (e a mim já me aconteceu), cada vez vão surgir mais casos de crianças que frequentam a escola e que vivem num meio familiar diferente daquilo que estamos habituados.
Vamos lá então estruturar diferentes tipos de família.
Comecemos, então, com as famílias nucleares, são estas as famílias ditas “normais”. São compostas por pai, mãe e filhos.
De seguida, temos as famílias monoparentais, ou seja, constituídas por um pai ou mãe que co-habitam com o(s) filho(s) apenas.
Temos ainda, as famílias alargadas, onde co-habitam ascendentes, descendentes, filhos e alguns outros elementos familiares.


As famílias homossexuais, onde existe uma união conjugal entre pessoas do mesmo sexo com ou sem filhos.


Famílias adoptivas onde uma ou mais crianças não consanguíneas são adoptadas (com ou sem co-habituação de filhos biológicos).

Perante esta diversidade de famílias, é fundamental preparar as crianças para conviver com os colegas pertencentes aos diferentes núcleos familiares. Isto claro, se quisermos evitar situações discriminatórias. Porque hoje vivemos numa sociedade transformada. Temos de educar e preparar as nossas crianças a fim de respeitar as diferenças., focalizando sempre que o que realmente importa é o amor.
Sendo uma criança um ser em constante mudança, devemos ajuda-la a adaptar-se às transformações da sociedade em que esta se insere. Se os papás e familiares, mesmo educadores/professores demonstrarem/transmitirem ideias preconceituosas ou conservadoras as crianças tenderão a ter dificuldades na compreensão e adaptação. Se nós enquanto educadores nos sentirmos seguros e tranquilos em relação a este assunto, poderemos então sentar e conversar sobre estes temas. A nossa preparação é muito importante até porque, as próprias crianças poderão questionar-nos sobre este tema.

Em suma, podemos e devemos encontrar estratégias engraçadas para abordar estes assuntos, até porque a brincar também se pode aprender. O que vos parece?

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